A Caixa Econômica Federal apresentou um lucro contábil consolidado de R$ 5,671 bilhões no quarto trimestre de 2020, o que representa um crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2019. Já no acumulado de 2020, o banco teve um lucro de R$ 13,169 bilhões, cifra 37,5% inferior na comparação anual.
Enquanto isso, a margem financeira da Caixa foi de R$ 10,58 bilhões no último trimestre do ano passado, aumento de 10,8% frente ao 3º trimestre de 2020 e queda de 4,5% em 2020.
A carteira de crédito ampla da estatal chegou à casa dos R$ 787,4 bilhões em dezembro de 2020, avanço de 13,5% sobre o mesmo intervalo do ano anterior, com uma participação de mercado de 19,4%, influenciado principalmente pelo crescimento de 9,8% em habitação, 7,7% em saneamento e infraestrutura, 10,5% em crédito comercial pessoa física, 83,7% em crédito comercial pessoal jurídica e 43% no rural.
No 4º trimestre, foram concedidos R$ 112,6 bilhões em crédito para a população brasileira, aumento de 10% em 12 meses. Segundo o banco, o resultado foi uma consequência do crescimento de 29,8% em consignado, 17,2% em habitação, 60,5% em crédito rural e 58,0% em crédito para pessoa jurídica, principalmente nas linhas de micro e pequena empresa.
Por sua vez, as provisões para devedores duvidosos somaram R$ 2,63 bilhões na análise trimestral, aumento de 63,9% ante o mesmo período de 2019. A inadimplência ficou em 1,73% em dezembro, de 1,87% em setembro e 2,17% em dezembro de 2019.
Já as receitas de tarifas e prestação de serviços totalizaram R$ 6,205 bilhões nos últimos três meses de 2020, valor 9,4% a menos sobre o 4º trimestre de 2019. As despesas administrativas chegaram ao patamar de R$ 10,04 bilhões, expansão de 14,2% na mesma base comparativa.
O retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ficou em 15,18%, frente a marca de 26,13% no mesmo intervalo de 2019. Já o Índice de Basileia atingiu 17,62%, de 18,96% na mesma linha de comparação.
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