A BRF (BRFS3) anunciou números melhores durante o quarto trimestre e no consolidado de 2020.
O lucro líquido da companhia foi R$ 902 milhões nos últimos três meses de 2020, valor 30,8% maior do que os R$ 690 milhões registrados no mesmo período de 2019, com impulso da forte demanda da China e no Brasil. No ano, o lucro foi de R$ 1,39 bilhão, elevação de 14,6% em comparação ao acumulado do ano anterior.
A receita líquida cresceu 23,5%, para R$ 11, 47 bilhões. No ano, o faturamento ficou maior em 18% em 2020 se comparado a 2019.
Essa recuperação se deve ao aumento dos preços médios em 21,6% na comparação anual no trimestre, refletindo a melhoria do mix de produtos, e o crescimento de 3,4% no volume total no quarto trimestre, com destaque para as categorias de maior valor agregado, como processados e margarinas.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,496 bilhão, excluindo efeitos fiscais, mostrando aumento 13% e 14,9% em relação ao mesmo período de 2019 e o acumulado do ano, respectivamente.
O resultado foi influenciado pelos maiores volumes e preços no mercado doméstico e preços mais altos na Ásia. No entanto, a margem Ebitda consolidada de 13% ficou pressionada por conta do cenário de aumento no custo de matéria-prima.
Outro ponto positivo do resultado foi a retomada do market share, que foi de 42,8%, crescimento de 0,5 p.p versus o bimestre anterior. Além da habilitação no segmento Internacional, a BRF fechou o ano com 44 novas habilitações.
Já do lado negativo, a relação da dívida líquida/Ebitda aumentou de 2,5 vezes no 4T19 para 2,75 vezes no mesmo período do ano passado.
Para saber mais detalhes sobre o resultado da companhia, acesse o TradeMap Web e veja a Lâmina de Empresa da BRFS3.
Ibovespa
Mesmo com a BRF apresentando bons números, as ações da companhia lideram as maiores quedas do Ibovespa nesta sexta-feira. Às 11h05, os papéis caíam mais de 2,50% no último pregão de fevereiro.
Acompanhe a cotação em tempo real pelo TradeMap.
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