Diante das dificuldades do governo de fechar as contas de 2016 sem um rombo de mais de R$ 30 bilhões, e se desfazendo da recriação da CPMF, a equipe econômica do governo admitiu que cogita o aumento de impostos por decreto, aqueles que não precisam de aprovação no Congresso, como a Cide, alíquota cobrada sobre combustíveis; o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Ao contrário de outros tributos, esses tributos só dependem do Executivo, bastando apenas um decreto presidencial para que o aumento entre em vigor.
Estudos do Ministério da Fazenda, segundo jornal Estadão, envolvendo o Cide, imposto sobre combustíveis, mostram que um aumento dos atuais R$ 0,22 por litro para algo em torno de R$ 0,60, representaria uma arrecadação de cerca de R$ 12 bilhões.
Ainda segundo o jornal, uma fonte da equipe econômica do governo reconheceu ao Broadcast que nenhum dos tributos que podem ser elevados pela presidente tem o poder de garantir sozinho a arrecadação em torno de R$ 64 bilhões, valor necessário para que o Orçamento de 2016 feche com superávit de R$ 34,4 bilhões.
Na China, a bolsa de Shangai subiu 2,92% nessa terça-feira, após estímulos do governo na segunda-feira para estabilizar o mercado. As bolsas européias fecharam em alta e as americanas estão negociando no positivo (Dow +1,86% e S&P +1,81%). No Brasil o Bovespa negocia agora (13:25 hs) com +0,76% após atingir a máxima de 1,60%.
O governo chinês anunciou que removerá o imposto sobre ganhos com dividendos para investidores que mantiveram ações por mais de um ano, na tentativa de encorajar os investidores de longo prazo.
Também nessa segunda-feira, a China revisou seu PIB em 2014 de 7,4% para 7,3%, como já havia ocorrido, o aumento é o menor em 24 anos.
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