O Bradesco (BBDC4) divulgou nesta terça-feira seus resultados do primeiro trimestre, com um lucro líquido recorrente de R$ 6,5 bilhões, alta de 73,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento refletiu as menores despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) realizadas no período e a redução das despesas operacionais, além do aumento da margem financeira com clientes e mercado e resultado das operações de seguros.
Se comparado ao trimestre anterior, quando obteve lucro de 6,8 bilhões, houve recuo de 4,2%.
O lucro contábil foi de R$ 6,15 bilhões no primeiro trimestre, elevação de 81,9% ante mesmo período de 2020.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio trimestral (ROAE, na sigla em inglês) diminuiu 1,3 ponto percentual (p.p) sobre o trimestre anterior, para 18,7%. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, cresceu 7 p.p.
A receita de prestação de serviços chegou a R$ 8,07 bilhões, uma queda de 7,5% em relação ao trimestre anterior e de 2,6% na comparação anual.
As despesas operacionais recuaram 2,4% na base trimestral, para R$ 11,2 bilhões, e 4,7% ante mesmo período de 2020.
O Índice de Eficiência Operacional (IEO) acumulado em 12 meses, de 45,3%, melhorou 3,8 p.p. e é o menor índice da série histórica.
Já o IEO trimestral melhorou 4,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com os últimos 3 meses de 2020, a variação é de 0,4 p.p.
A margem financeira totalizou R$ 15,57 bilhões, uma queda de 6,5% no trimestre. Entretanto, na comparação anual, registrou alta de 7,4%.
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