As bolsas europeias e os índices futuros dos mercados acionários operam em forte baixa com cenário de desaceleração da China, que vem ameaçando o país nos últimos dias. A preocupação é quanto ao ritmo de crescimento da economia mundial.
A derrocada das bolsas iniciou-se com a queda da bolsa de Shangai, que recuou essa segunda-feira -8,5%, levando o mau humor para os mercados acionários da Ásia, Pacífico e Europa. Os índices de Japão e Austrália encerraram a segunda-feira com quedas de mais de 4%.
A queda dessa segunda na bolsa chinesa foi a pior em oito anos, quando a bolsa de Shangai caiu -8,8%. Já são cinco sessões de quedas da bolsa asiática. Só na última semana, a queda no principal índice chinês foi de -11,54%.
Nesse final de semana, o governo chinês não se pronunciou sobre medidas para conter a desaceleração da economia chinesa, o que despertou preocupação e cautela dos investidores. Além disso, os números fracos da indústria da segunda maior economia mundial ainda repercutem.
Essa preocupação vem afetando todo mercado mundial:
No Brasil, o índice Ibovespa abriu negativo com queda de -5,32% às 10h15. Caem forte ações da Petrobras e Vale, com quedas de mais de -8%. A maior "alta" do índice nesse horário, era da Souza Cruz com -0,45%. Nenhuma ação operava em alta no pregão.
A bolsa do Japão, Nikkei, encerrou a segunda-feira com queda de -4,61%;
O Índice Kospi, da Coréia do Sul, recuou -2,46%;
O índice de Hong Kong, o Hang Seng, caiu -5,17%.
Na Europa às 10h15, o índice DAX da Alemanha cai -5,95%. O índice Euro Stoxx 50 caía -7,01%%. Na França, o índice CAC 40 caía -6,37%. Na Espanha, o índice IBEX 35 caía -5,88%. Na Holanda, o índice AEX caía -6,62%. Na Grécia, o Índice Athenas General recuava -7,93%. Na Itália, o índice FTSE MIB afundava -6,02%. No Reino Unido, o índice FTSE 100 caía -5,42%.
No mercado futuro em Wall Street, o Dow Jones, S&P 500 e o Nasdaq caíam -2,34%, -2,21% e -3,54%, respectivamente.
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