Nessa sexta-feira, as principais bolsas da Ásia voltaram a cair depois de dados fracos da China, mesmo com o sinal de investimento do governo em companhias chinesas. O indicador que mostra a atividade industrial do país (PMI) caiu a 47.1 em agosto, ante 47.8 de julho.
Ontem o Banco Central da China injetou 120 bilhões de iuanes (aproximadamente 18,8 bilhões de dólares), no mercado monetário. Só na semana, já foram investidos 150 milhões de iuanes. Cerca de 30 empresas chinesas listadas em bolsa divulgaram que investidores apoiados pelo governo detêm fatias nas companhias, como forma de tranquilizar o pânico do mercado após a queda forte de 6% na cessão de terça-feira.
Mesmo assim, as ações do continente continuam a cair com as preocupações sobre o crescimento do país. Apesar da tentativa do governo, a segunda maior economia do mundo tem tido os piores números para exportações. Só nos primeiros 7 meses de 2015, a queda nas exportações foi de 7,2%, se comparado ao mesmo período do ano passado, o que motivou a desvalorização recorde da moeda chinesa.
A moeda chinesa encerrou a sexta-feira com leve alta frente ao dólar, após Pequin ter orientado a moeda chinesa para cima por meio de sua taxa referência diária.
Pelo segundo dia consecutivo as bolsas asiáticas despencaram com o pessimismo sobre o crescimento do país:
Na China, o Índice Shangai Composite perdeu -4,21% (ontem caiu -3,39%); O segundo índice chinês mais importante da China continental, Bolsa de Shenzhen, fechou em baixa de -5,39%.
Em Hong Kong, o Índice Hang Seng recuou -1,59% (ontem teve queda de -1,77%);
No Japão, o Índice Nikkei 225 caiu forte essa sexta, com que de -2,98% (ontem caiu -0,94%).
Em Seul, o índice Kospi teve queda de -2,01%; Cingapura, o Straits Time caiu -1,44% e Taiwan Weighted recuou -3,02%.
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