O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiu seu lucro recorde em 2020, chegando a R$ 20,7 bilhões, aumento de 17% ante 2019, conforme informado nesta sexta-feira, 12, pela instituição.
De acordo com o banco, o resultado do quarto trimestre, com lucro líquido de R$ 7 bilhões, foi influenciado pela venda de participação na Vale (VALE3) e da Suzano (SUZB3).
As alienações das ações de Suzano e Vale contribuíram com lucro líquido de R$ 2,4 bilhões cada uma.
Além disso, o ganho registrado em 2020 também foi influenciado pela oferta pública de ações da Petrobras, efetuada em fevereiro, que gerou um lucro líquido de R$ 4,1 bilhões.
Ao longo do ano, o BNDES vendeu R$ 45,4 bilhões em participações acionárias.
O patrimônio líquido operou em alta, saindo dos R$ 104,8 bilhões ao final de 2019 para os R$ 113,0 bilhões em 31 de dezembro de 2020.
A inadimplência acima de 90 dias diminuiu de 0,84% em 31 de dezembro de 2019 (desconsideradas as operações com honra da União) para 0,01% em 31 de dezembro de 2020.
Segundo o banco, esse patamar equivale ao de 2013 e fica bem abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional, de 2,12% em 31 de dezembro de 2020.
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