Movimento que foi iniciado pela Caixa Econômica Federal, banco que vem sendo o mais afetado pelos saques da poupança, foi seguido por bancos privados. A restrição de crédito imobiliário tem o objetivo de driblar a falta de aplicações na poupança, que vem sofrendo grande crise.
Entre as construtoras, algumas alteraram o limite de crédito, exigindo um maior valor de entrada, e outras elevaram a taxa de juros cobrados no financiamento, teve ainda quem fez ambas as mudanças.
O Santander (SANB4) alterou seu limite de crédito de 80% para 70%, o percentual não sofreu alteração para clientes de alta renda, chamados Select. Também elevou a taxa de juros, de 9,1% para 10,1%.
O Itaú (ITUB4) também alterou seu limite de crédito de 80% para 70%, e a taxa de financiamento subiu de 9,1% para 10,2%.
O Bradesco (BBDC4) manteve o limite de entrada, permanecendo os 70%, já a taxa de juros foi elevada para 9,8% a.a. nas linhas do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que abrange imóveis de até R$ 750 mil, já para financiamentos acima disso, ajuste será de 9,5% a.a. para 10,3% a.a.
Os resgates das contas de poupança afetam diretamente o segmento, uma vez que a poupança é a principal fonte de recursos para o crédito imobiliário. Outras aplicações, como as de renda fixa, vêm tornando-se mais rentáveis, vide atual cenário, com juros bem mais atrativos.
As novas taxas já estão sendo aplicadas para novos contratos.
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