Mesmo com seis circuit breakers em um espaço pequeno de tempo e com a pior queda mensal, de 30%, em 22 anos, a base de CPFs registrados como investidores na B3 teve sua maior alta, de 15%. Segundo os dados, agora são 2,24 milhões de pessoas físicas na bolsa brasileira.
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Contudo, a B3 ressaltou que alguns desses CPFs podem se repetir na base de dados. Isso significa que se um investidor possui conta em mais de uma corretora ele pode ser contabilizado mais de uma vez.
Em relação a 2019, houve um salto de 33% no número de CPFs reportados pela bolsa de valores, mesmo estando no primeiro trimestre de 2020. Em uma análise mais ampla, a maioria, 76,3%, ainda são de homens, enquanto 23,7% são mulheres.
Já sobre a base de faixa etária, a maior fatia, de 36%, possui mais de 66 anos.
Mesmo no cenário assustador com os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus, as pessoas físicas fizeram um aporte líquido de R$ 17,6 bilhões na B3 – mostrando que, mesmo em meio à crise, os brasileiros têm migrado cada vez mais para os produtos de renda variável em busca de retornos financeiros mais atrativos do que outros tipos de investimentos, com a Selic em seu menor nível histórico.
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