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Valemobi

Agora é a hora certa de aplicar no Tesouro Direto?


Títulos Públicos Federais são as aplicações mais segura do Brasil no que diz respeito ao risco de crédito, isto é, o risco de ficar sem receber os juros e o dinheiro investido de volta.

Quem busca este tipo de investimento, procura aplicar com segurança para não perder e também para diversificar seus investimentos com maior estabilidade.

Árvore de Dinheiro

Existem dois tipos de títulos no Tesouro Direto: pré-fixados e pós-fixados.

No caso dos títulos pré-fixados, os rendimentos serão conhecidos no momento da compra, ou seja, o investidor saberá previamente qual o valor que receberá no vencimento do título.

Porém, seu preço pode variar no meio do caminho entre o momento em que se compra até o seu dia de vencimento.

Isto porque se a taxa de juros subir, seu preço cai, para que a pessoa que comprar naquele momento possa ter um rendimento mais alto, garantindo à ela juros previamente definidos mais altos, uma vez que a taxa de juros agora esta mais alta.

Já nos títulos pós-fixados, os rendimentos só serão conhecidos na data do vencimento do título.

Contudo, o mais importante, ao pensar em investir nos Títulos Públicos, é se perguntar: irei resgatar o dinheiro antes do vencimento ou deixarei aplicado até a data de vencimento?

Se você for resgatá-lo antes da data de vencimento, que geralmente é de médio a longo prazo, não é recomendável que opte pelos títulos pre fixados mais longos.

A alternativa é investir em Titulo do Tesouro direto Pós Fixados, pois se os juros variarem, sua remuneração também se ajusta e o preço do titulo oscila menos. Ou também, pode-se optar por um Titulo do Tesouro mais curto, pois por estar próximo de vencer tem o preço mais estável.

Para maximizar seus retornos e segurança é indicado dividir o dinheiro em mais de um tipo e prazo.

É possível ganhar na Inflação?

Para a grande maioria dos brasileiros, a resposta para essa pergunta seria clara e sucinta, “NÃO!”. Porém, para o investidor que busca melhores condições de aplicar seu dinheiro e não perdê-lo para a inflação, a resposta correta seria “SIM! É possível”.

Atualmente, o país está com a economia desacelerada, fato é que, pela quinta vez consecutiva, o Banco Central reajustou a taxa básica de juros, a Selic, para 13,25% nesta quarta-feira, na tentativa de controlar a inflação, que teve suas estimativas reajustadas no último dia 20, de 8,13% para 8,23%.

Com esse cenário, a aplicação em títulos públicos é atrativa aos investidores, uma vez que o título LFT, que agora mudou de nome para Tesouro Selic, tem seu indexador à taxa Selic. Com a taxa Selic no patamar de 13,25% a rentabilidade do Tesouro Selic, descontando o Imposto de Renda, fica cerca de 10%, o que representa 2,5% a mais do que a poupança, que rentabiliza uma média de 7,5%.

O Tesouro Direto agora também conta com mais uma vantagem, que é a possibilidade de liquidez diária, anteriormente só era possível entrar ou sair de um investimento às quartas-feiras. Para o pequeno investidor, mais uma vantagem é que o valor mínimo para aplicação está em torno de R$ 30.

Caso suas expectativas sejam aplicar de maneira segura e diversificada, o Tesouro Direto é uma excelente forma de garantir a rentabilidade e não deixar a inflação acabar com seu dinheiro.

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