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Aeris e 3R Petroleum precificam seus IPOs

A Aeris, produtora de pás para turbinas de energia eólica, definiu na última segunda-feira, 9, a precificação de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) após o procedimento de bookbuilding.


Cada papel saiu por R$ 5,5, abaixo da faixa estimada pelos coordenadores da operação, que variava entre R$ 6,50 a R$ 8,10.


Dessa forma, a companhia conseguiu movimentar R$ 1,13 bilhão, sendo R$ 834,6 milhões referentes à tranche primária, ou seja, quando os recursos levantados vão direto para o caixa da empresa, e R$ 294,6 milhões correspondentes à oferta secundária, quando os atuais acionistas vendem suas fatias ao mercado.


Segundo o prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos provenientes do IPO serão destinados para modernização de suas duas fábricas, além de elevar sua capacidade produtiva.


As novas ações serão negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo a partir de quarta-feira, 11, sob o código AERI3, com liquidação no dia posterior.


Os coordenadores da oferta foram:

  • XP Investimentos

  • Morgan Stanley

  • Santander Brasil

  • Citi

  • Safra

3R Petroleum


Também na última segunda-feira, a companhia especializada na operação de campos maduros de Petróleo 3R Petroleum estabeleceu seu IPO a R$ 21 por cada ação.


Assim como a Aeris, a precificação ocorreu abaixo da faixa estimada pelos coordenadores da oferta pública, que ia de R$ 24,50 até R$ 31,50.


A operação, que movimentou cerca de R$ 690 milhões, consiste apenas da emissão de novos papéis.


Em seu documento entregue à CVM, a 3R Petroleum afirma que os recursos levantados na operação serão utilizados para potenciais aquisições de ativos da Petrobras e aumento da posição de caixa.


A 3R Petroleum estreará na B3 na próxima quinta-feira, 12, sob o ticker de negociação RRRP3.

O IPO foi coordenado pela XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e Genial Investimentos.


O que é bookbuilding?


De um modo resumido, o bookbuilding é o processo em que o coordenador da oferta estuda e avalia, em conjunto com os investidores, como seria a demanda de seus ativos no mercado.


Dessa forma, a empresa que pretende abrir capital ou fazer novas ofertas deve saber qual a intenção de compra dos acionistas e chegar a um preço razoável para o IPO ou novas ofertas (follow on). Leia mais.

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